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STONEWALL PERNAMBUCO

Há 50 anos, o mundo vivia uma revolução de corpos rejeitados pela sociedade. Em uma época em que bares eram proibidos de vender bebidas para homossexuais e as pessoas LGBTI+ viviam em uma ditadura onde eram obrigadas por lei a usar roupas de acordo com o sexo biológico nos Estados Unidos, um ato de resistência e uma luta à repressão policial deu início ao que ficaria conhecido como uma revolução que marcou o movimento LGBTI+.

 

Controlado pela máfia, o bar Stonewall Inn, em Nova York, tinha um acordo com a polícia e vendia bebidas alcoólicas para quem quisesse comprar, tornando-se um dos poucos espaços seguros para essas pessoas. Na noite do dia 28 de junho de 1969, porém, a polícia descumpriu o acordo e entrou no bar no momento de maior movimento ameaçando prender funcionários e clientes .

 

Gays, lésbicas, transexuais e drag queens que frequentavam o bar decidiram que não aceitariam mais sofrer abuso policial. Deste vez, eles não fugiram e encurralaram a polícia. Treze pessoas acabaram presas, o que só fez acirrar os protestos, que duraram cinco dias.

 

Impulsionados por essa revolta, o movimento LGBTI+ se consolidou e ganhou força nos Estados Unidos e no mundo. Não à toa, junho é o mês da maioria das Paradas do Orgulho LGBT no mundo, e o dia 28 virou o Dia do Orgulho LGBTI.

 

Em Pernambuco, o cenário de luta para estes corpos ainda é real. No país que mais mata LGBTI, eles não gritam apenas por direitos, mas por sobrevivência.

PROJETO

Reportagem especial multimédia produzida por Claudio Silva, Lais Arcanjo, Thais Schio, João Rêgo e Jonnerson, estudantes da Universidade Católica de Pernambuco, para a disciplina de Política e Econômia, orientada pelo professor Lula Pinto.

CLAUDIO SILVA

LAÍS ARCANJO

JOÃO RÊGO

THAÍS SCHIO

JONNERSON LOPES

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